Pentagrama é o nome dado a uma partitura composta por cinco linhas paralelas na horizontal, que carregam as notas musicais escritas entre os quatro espaços constituídos entre elas. A palavra vem do francês “pentagrama”.

O pentagrama também é uma figura ou símbolo formado por cinco sinais ou letras que supostamente têm poderes mágicos.

Pentagrama ainda pode ser, em geometria, o nome dado a um pentágono estelar regular, onde o símbolo e o termo já começam a assumir um significado mais místico por ser um talismã dos pitagóricos, aqueles que seguem uma série de doutrinas e regras de vida relacionada ao matemático Pitágoras. Essas doutrinas são chamadas de pitagorismo e são organizadas em comunidades filosófico-religiosas, multiplicadas pela Magna Grécia.

Entre os significados dados ao pentagrama temos, principalmente, o de sua representação como uma estrela de cinco pontas formada por uma linha contínua e entrelaçada que sempre foi reconhecida como símbolo de energia e poder.

Os primeiros cristãos viam no pentagrama o símbolo das cinco chagas de Cristo, por isso o conceito tem hoje uma conotação tão negativa, sendo um símbolo ligado a aspectos e energias negativas, temido por boa parte da comunidade cristã e por sociedades cujo cristianismo é a religião dominante.

Para os esotéricos, o pentagrama também representa os cinco elementos:terra, ar, fogo, água e espírito.

O pentagrama está entre os principais e mais conhecidos símbolos da humanidade, sendo seus significados alterados ao longo do tempo.

História. Os antigos hebreus, por exemplo, consideravam o Pentagrama como a Verdade, em referência aos cinco livros do Pentateuco (os cinco livros do Antigo Testamento atribuídos a Moisés). Os gregos, por outro lado, admiravam a perfeição geométrica do símbolo e o chamavam de Pentapha, composto por cinco “As”.

Os chineses usam o pentagrama como base filosófica da medicina chinesa para representar o que chamam de “ciclo de destruição”.

Cada extremidade do pentagrama simboliza um elemento especificamente:Terra, Água, Fogo, Madeira e Metal. A ideia é que cada elemento possa gerar o próximo, criando assim um ciclo perfeito de criação – além disso, cada elemento atua como inibidor de outro elemento, para manter o equilíbrio.