A ideia popular de uma bruxa como uma mulher velha e verrucosa com um chapéu pontudo e uma vassoura remonta aos séculos XVI e XVII, uma representação que se deveu em grande parte à influência da caça às bruxas daquela época. Durante este período, muitas pessoas inocentes, na sua maioria mulheres, foram acusadas e processadas por bruxaria com base em provas frágeis. A imagem da bruxa estereotipada foi utilizada como representação visual do medo e preconceito que cerca a bruxaria.

Na realidade, não houve uma aparência definitiva atribuída às bruxas. As pessoas acusadas de bruxaria vinham de várias idades e origens, e não havia características físicas universalmente aceitas que identificassem uma bruxa. Embora os estereótipos e o folclore possam apresentar as bruxas como tendo deformidades físicas ou características peculiares, estes eram exageros fictícios, em vez de descrições precisas de indivíduos reais.

O conceito de bruxas e bruxaria variou em diferentes culturas, períodos de tempo e regiões. Em alguns casos, as bruxas eram retratadas como curandeiras e mulheres sábias, enquanto em outros eram vistas como malvadas praticantes de magia negra. No entanto, a representação física das bruxas como a conhecemos hoje decorre em grande parte das históricas caças às bruxas europeias e das imagens culturais duradouras a elas associadas.