Santeria é uma religião afro-caribenha que surgiu em Cuba no século XIX. É uma fusão de práticas religiosas tradicionais iorubás com elementos do catolicismo.

A Santeria é uma religião sincrética que combina crenças e práticas de várias tradições africanas, particularmente as do povo iorubá da África Ocidental, com elementos do catolicismo romano. Estima-se que existam mais de 100.000 praticantes de Santeria nos Estados Unidos.

Os praticantes da Santería, também conhecidos como santeros ou santeras, acreditam em um ser supremo chamado Olodumare, que é o criador do universo. Eles também acreditam em um panteão de divindades menores, conhecidas como orixás, que são intermediários entre Olodumare e a humanidade. Cada orixá tem um papel e função específicos, e os devotos frequentemente oram a eles pedindo ajuda e orientação.

Os rituais de Santeria normalmente envolvem o uso de música, dança e tambores para invocar os orixás. Esses rituais são frequentemente realizados em templos, conhecidos como ile (ou ilé) orixá, e são liderados por sacerdotes e sacerdotisas, conhecidos como babalorixás e iyalorixás, respectivamente. Santeros e santeras também fazem oferendas aos orixás, como comida, bebida e flores, para obter seu favor e proteção.

A Santeria é uma religião fechada e os indivíduos que desejam praticá-la devem ser iniciados por um babalorixá ou iyalorixá. O processo de iniciação é complexo e pode levar vários anos. Uma vez iniciados, espera-se que os santeros e santeras sigam certas regras e regulamentos em suas vidas diárias.

A Santeria tem sido criticada por alguns cristãos e outros grupos religiosos, que a consideram uma forma de idolatria. No entanto, os praticantes da Santeria afirmam que a sua religião é pacífica, que enfatiza o amor, o respeito e a comunidade.